quinta-feira, 3 de março de 2011

A cozinha seus sabores e desabores.


Nem todos tem conhecimento da rotina árdua de um chef de cozinha. Digo árdua porque é uma profissão muito dífícil, e a preguiça não pode fazer parte do cotidiano de um profissional de cozinha. Imagine...Enquanto a cidade ainda dorme, eles já estão procurando nas feiras os alimentos mais frescos para garantir a qualidade de seus pratos e melhor atender seus clientes; Nos feriados e datas festivas, enquanto as pessoas aproveitam o tempo para relaxar,sair da rotina, jantar ou almoçar num restaurante bacana,lá estão eles trabalhando duramente para garantir o glamour de uma noite inesquecível para você e sua família naquele restaurante.
Para alguns isso soará com uma reclamação, mas na realidade não é!
Só trabalha nessa profissão quem ama o que faz! Esse é o diferencial entre chefs e chefs. Atualmente,a mídia expõe a gastronomia como o assunto do momento. Tá na moda comer "comida molecular", almoçar nos gastronômicos da vida. Não, não há nada de mal nisso! Mas algumas vezes fica vago para muitas pessoas quem realmente são os mentores de tudo isso.
Ao contrário do que muitos pensam, para ser um cozinheiro é preciso estudar! E como! Não quero dizer que a experiência não serve de nada, em absoluto a prática do profissional é válida! Porém os gastrônomos não são só pessoas que "se arriscam" a fazer receitas e montar pratos impecáveis.Vai além, muito além.
Profissionais de cozinha comprometidos estudam e muito! Estudam matemática financeira, microbiologia, estudam os pontos de cocção dos alimentos, história e uma série de outras disciplinas. Além disso,é imprescindível ler muito, para estar atento as novas tendências que surgem; ler para aperfeiçoar-se naquilo que faz. E indiscutivelmete praticar exaustivamente o que se aprende; testar, testar e testar a receita até atingir a pseudo perfeição; se é que pode-se dizer assim.
Fica aqui a minha admiração a todos que se esmeram nessa profissão,que o fazem com toda dedicação!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Dias e dias.


É tão difícil crescer e melhorar! É uma luta constante. A gente se esforça daqui, se esforça dali, tenta procurar caminhos que nos façam pessoas melhores. Melhores para Deus, melhores para si mesmo, melhores para as outros, melhores no que fazemos, enfim... Melhores em tudo!
A vida é maravilhosa, Agradeço à Deus por ela, porém ela não é nada simples. Um dia você está no alto, outro você está num lugar baixo, e há ainda aqueles dias que você se encontra bem lá em baixo; por um instante chegamos até a pensar que nem há solução nem saída. Dias difíceis, dias de templo nublado e cinza. Não é fácil.
Há dias que você se acha um máximo, e dias em que você se acha a pior das criaturas. Dias em que tudo funciona bem, dias que tudo dá errado. Dias em que você fala coisas que alegra e muda a vida de uma pessoa, dias em que você só abre a boca para machucar os outros.
Este é o ser humano, imperfeito e inconstante. Quem é que nunca passou por isso? Quem é que nunca se sentiu assim algum dia da sua vida?
Não desanimemos! Vamos em frente. O mesmo Deus que triunfa nas nossas vitórias também está presente no dia mal para nos ajudar a superá-los. Não adianta, este dia vem para todos; quando vier pra você, fique na fé, porque da mesma maneira que ele vem, ele também vai.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Quanta Hipocrisia!

No fim do ano tudo parece bonito.De uma certa forma existem meios que provocam isso,a exemplo disso tem-se a mídia e principalmente o suposto clima harmônico e esperançoso do natal. A tv mostra propagandas de famílias se unindo, se abraçando para festejar o natal;quanto sentimento! Como diz a canção: " Que bom se todo dia-a-a fosse sempre assim!"
Não estou querendo ser radical demais e generalizar a situação!Mas é que a realidade é bem diferente na vida das pessoas.Quantas são as famílias em que os seus membros vivem uns distantes dos outros durante todo o ano sem qualquer tipo de afeto ou consideração? Ou pior ainda, é a situação daquelas que se desentendem o ano todo e ao fim do ano se encontram numa festa em que um atura o outro, só há falsidade e hipocrisia.
Mais ainda não é o pior! O pior é as pessoas fingirem suposta religiosidade ao falar do menino Jesus. Todos bebem em demasia, se alegram e ainda dirigem reverência ao Senhor Jesus como se ele fosse uma criança. Não, Ele não é o menino Jesus!Ele é SENHOR, Senhor Jesus.
As pessoas precisam ser mais sensatas e refletir sobre isso!

Pense nisso!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

E que venham as férias!

Não fiz muitas postagens ultimamente porque eu encarei uma longa semana de provas = S
Mas a partir da semana que vem volto com toda a força!
E vamos pro Sinai, ver a grande maravilha!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Nãooo!...Você não entendeu, o nome dele é WAL- ZE -DE- CK!

A minha ligação com ele começa na infância. Das lembranças e saudades que eu gosto de ter ele está incluído. Quando criança eu não entendia muito bem o que esse menino tinha de diferente para estar sempre em consultórios médicos, passando por cirurgias, se recuperando com as perninhas engessadas; na época, eu nunca parei para reparar nisso, perceber conscientemente que ele sofria alguns problemas de saúde (talvez porque eu fosse uma criança), enfim...fosse como fosse o mais importante era sempre vê-lo recuperado passando as férias de julho aqui na cidade nas montanhas intrínsecas , cidade do coração dele.
É claro que eu tenho que admitir que al
gumas vezes me comportava como uma criancinha chata e briguenta!(rsrs) Não queria que ele dividisse a sua atenção com a Taty, com seus primos, quando isso acontecia, pronto! Lá estava eu chorando e inventado um motivo para tentar fazer com que sua avó ou minha mãe desse uma boa bronca nele!( rsrs). Quantas vezes o tirei do sério, ficava “doido de bravo” comigo; mas era coisa de criança, logo passava.Um episódio hilário,e que ele ficou irritadíssimo foi quando nós caímos numa espécie de riozinho que tinha num pesqueiro de truta,o Pesca na Cachoeirinha(longe!), eu tentei ajudá-lo quando percebi que ele havia tropeçado, mas sem sucesso, seu peso me puxou e caímos na água.(rsrs)
São tantas histórias!
Lembro-me de esperar ansiosamente por várias vezes uma ligação da sua família, dizendo se viria ou não no próximo feriado ou nas férias. Quando o telefone tocava e sabia que era do Rio não deixava nem a minha mãe terminar de falar com a D. Orminda e já ía perguntando com ar de euforia:
-Mãe, mãe, mãe o Walzinho vai vir?
Dependendo da resposta eu era capaz de passar um bom tempo bem chateada, ou começar ali mesmo a minha contagem regressiva! E essa cena se repetia ao longo dos anos.
Acampamentos no jardim, ahh... Esses eram uma aventura e tanto! Ver as estrelas com os critérios de um astrônomo, isso não era o problema! Ele tinha todo material necessário! Livros, guia de constelações e principalmente a luneta tão apreciada por ele. Queria marshmellows? Tinha! A moda americana, no espeto, só que tostado na lareira!
Definitivamente eu posso dizer que ele cedia praticamente todos os meus pedidos, e eu também tentava atender os deles. Lembro-me de muitas vezes que ele encarou um programa que não o agradava só pra eu não ficar chateada com ele, tipo me esperar na porta da igreja, jogar Sonic repetidas vezes...enfim, tudo valeu a penaA minha escolha pela gastronomia? Sim! Ele teve uma grande contribuição! Ainda quando crianças já fazíamos os nossos pratos (ainda que muita das vezes estes fossem intragáveis, a D. Orminda sabe muito bem do que eu estou falando!rsrs), uma quantidade generosa de pimenta, molho inglês, fondor...sei lá! Era tanta mistura que era praticamente uma gastronomia molecular. Recordo-me que nem faz muito tempo assim, talvez uns dois anos atrás, época que o Wal vinha sozinho para o” Recanto até que enfim”, em que ele me chamou pra jantar em sua casa:
-Bruna... Deixa comigo! Depois que você sair da igreja vem pra cá que eu vou fazer um janta muito boa pra gente, tem cebola caramelada e tudo!
E tinha mesmo! Só que não era só a cebola que estava caramelada, o açúcar utilizado para a produção dessa complexa cebola, adoçou o macarrão, o frango e os legumes...uma espécie de comida agridoce....o prato era bem montado, tipo um empratado de menu confiancé (menu em que o cliente aposta na criatividade do chef) . Eu comi o prato inteiro (mesmo estando super doce, rsrs), não reclamei uma palavra, ele tinha feito com tanto empenho que não quis chateá-lo.
As viagens para o Rio de Janeiro?Ah...essas foram inesquecíveis, só trouxe muito aprendizado. Na maioria das vezes eu o esperava sair da escola, e na parte da tarde e de noite saíamos para algum lugar. Um episódio que me marcou essa época, ano de 2007, foi uma vez que eu esperei o Walzinho chegar do colégio, e logo após pegamos um taxi para um shopping de Jacarepaguá, o qual ele que ele tinha certeza absoluta de onde ficava situado, e nessa certeza quase que infalível demos voltas e voltas, e ele pagou um absurdo de taxi!

Nesses últimos tempos eu reconheço que infelizmente andei meio distante, nós nos falávamos só por MSN , a última vez em que conversamos ele já estava no hospital, até brincou que estava meio “doentinho” e me pediu pra ir visitá-lo para fazer umas comidinhas diferentes pra ele. Não deu tempo... Senti muito por isso!
Eu posso imaginar como foi difícil para sua família perdê-lo. Inúmeras vezes tentei dimensionar o sofrimento da sua família, e todas as noites pedia a Deus pra dar forças a ela. Mas posso dizer que por aqui, superar essa perda também não foi e nem tem sido uma tarefa muito fácil! Devo dizer que quando recebi o telefonema da sua avó pela manhã, avisando que ele já tinha partido meu dia definitivamente acabou! Naquele dia mesmo estando muito triste e chateada, eu fui pra faculdade aos prantos (fui mesmo pra me distrair, porque se não ficaria em casa tendo uma crise de choro); Minhas produções culinárias durante a avaliação daquele dia não saíram, e eu cortei quatro dedos na faca chef, e chorava desesperadamente, que perda terrível! E assim eu permaneci durante aquela semana.
Após isso tenho tentado me acostumar com essa falta, é difícil acreditar que ele jamais passará um feriado prolongado ou uma férias aqui! Outro dia desses quando encontrei com Sr. Luiz Carlos (seu avô) aqui em
casa, não pude segurar as lágrimas!
Mais uma vez eu devo agradecer a Deus por ter colocado um amigo tão especial em meu caminho, que fez tanta diferença em minha vida, parece até redundante, mas eu não tenho com expressar o quanto me senti privilegiada ao conviver tanto tempo com ele!


Da memória e do coração de quem você jamais sairá,
Bruna.

sábado, 20 de novembro de 2010

A sua alma


Nessa quinta feira dia 18, mais ou menos ao meio dia, perdemos um casal de membros(o Sr. Alencar e D. Josi)e suas duas filhinhas(Ana Lívia e Yasmis,que por sinal eram umas bonquinhas) num trágico acidente de carro na altura da cidade de Medina-MG,a filha mais velha que também estava no carro, Julia sobreviveu. Sentimos muito por isso!
Porém há uns 10 dias atrás, esse mesmo casal estava assistindo uma reunião de domingo de manhã na Iurd, e numa pregação de entrega de vida para Jesus, o pastor inspirado pelo Espírito Santo chamou a frente do altar as pessoas que gostariam de se batizar nas águas e entregar a vida ao Sr. Jesus; eles tomaram essa decisão,se entregaram e pelo testumunho que eles davam, certamente foram salvos! Graças à Deus por isso!
Mas e você? Será que você está preparado para morrer? Se você morrer agora, pra onde vai a sua alma?Essa análise deve ser feita diariamente.Eles tiveram a oportunidade e não deixaram passar, então faça o mesmo, não deixe passar a sua oportunidade, porque talvez amanhã pode ser tarde demais.

Deus abençoe!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Gastronomia, essa é a minha praia!



As pessoas sempre achavam que quando eu escolhesse uma carreira seria algo tipo medicina, letras, direito. Sempre tão neurótica pra estudar,a impressão que se tinha é que eu prestaria vertibular pra uma federal ferrada dessas que tem por aí. A trigonometria da xangai Helena, a química doida da martona, a história do Fredão impertinente, tudo pra que? Pra cair num curso que isso praticamente não existe mais(sem querer desprezar o conhecimento, porque isso nunca é demais!).
Meu pai ao término do colegial me disse:
- Bruna, não acredito que você vai estudar pra ser cozinheira!!!
Mesmo em tempos modernos o preconceito ainda existe porque as pessoas não tem dimensão do que é a gastronomia de fato!
E assim eu engressei, fui com a cara e com a coragem!
Mas é isso aí! Como diz o Kaiiiiquiii:
- Pra quê falar se o meu ofício é cozinhar?!
É o que eu sei fazer da vida! Todos sabem?! = D

" A gastronomia é a mais sublime das artes." Jorge Amado.